A chuva cai desde a madrugada de domingo pra segunda, dando pequenas tréguas, "afinando" e "engrossando" de um espaço de tempo para outro...
Nunca vi minha cidade assim em janeiro.
A temperatura abaixou e, nos pontos críticos alagou, incendiou e causou alguns acidentes.
Lá fora, o tempo fechado faz parecer que ainda é 5h, quando já são 11h, e 17h, quando ainda é 14h...
Aqui dentro, a temperatura traz lembranças boas e faz a gente ficar mais calmo, mais aconchegado.
Embora eu me preocupe com os estragos que toda essa chuva possa causar, em mim mora a satisfação de ouvir a chuva, olhar as nuvens escuras, o céu fechado, sentir o cheiro de cimento molhado, ver a água regar a terra, viver essa sensação de inércia e renovação ao mesmo tempo, como se fôssemos lavados por essa água que desse...
Ela, que traz lembranças, que abre feridas (para melhor curá-las), que é fria e sentimental ao mesmo tempo, que traz novos ares e novas esperanças, que, por vezes, faz o gigante (Sol) se esconder, acalma e desacelera...
Ah..... Deus! Eu AMO chuva! Obrigada!
P.S.: Apreciem uma das decorações de Natal mais lindas e singelas da cidade!
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